sábado, 24 de fevereiro de 2018

LOTE 43 2011

Por R.B.

Pais: Brasil.
Região:  R.S. / Vale dos Vinhedos.
Vinícola: Miolo.
Casta: 60% Merlot e 40% Cabernet Sauvignon.
Amadurecimento: 12 meses de carvalho americano e francês.
Teor alcoólico: 14%
Visual:.Rubi escuro.
Olfato: Frutas negra maduras, especiarias e bom toque de chocolate e tabaco.
Paladar: encorpado, boa acidez, taninos presentes e com bom retrogosto.

O vinho Lote 43 remonta o início da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul, mais especificamente na região da Serra Gaúcha. 

Giuseppe Miolo, chegou ao Brasil em 1987, vindo da região de Vêneto – Itália, se estabelecendo em Bento Gonçalves. Ali adquiriu um gleba de terra com a denominada ¨Lote 43¨, da Linha Leopoldina.

Embora a Família desde o início trabalhasse na viticultura, foi apenas em 1990 que a Miolo partiu para a produção comercial de vinhos, sendo o primeiro vinho da marca Miolo um Merlot. Hoje a vinícola possui 1.150 ha de vinhedos em cinco regiões vitivinícolas brasileira, com mais de 100 rótulos e produz ao ano 12 milhões de litros de vinhos fino.

Em 1999, a Miolo elaborou seu primeiro vinho ícone com um blend de Merlot e Cabernet Sauvignon, dando a este o nome de Lote 43, em referência a este primeiro lote da Família. 



Somente em anos de boa safra, é que o Lote 43 é 
produzido. Osanos destas safras foram 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011 e 2012.

É um vinho com características própria para o envelhecimento e pode ser mantido em guarda por vários anos.





quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

CASILLERO DEL DIABLO CARMENERE 2015

Por R.B.


Pais: Chile

Região: Valle Central
Vinícola: Concha y Toro
Casta: Carmenere
Amadurecimento: 6 meses em barrica de carvalho.
Teor alcóolico:  13,5.
Visual: Rubi intenso.
Olfato:  Aromas de frutas negras e com notas de chocolate.
Paladar: Corpo médio e retrogosto curto.


O Carmenere desapareceu de seu local de origem,  Bordeaux, onde era amplamente cultivada, quando uma praga, a filoxera, extinguiu a cepa por completo da França. No final do século XX, mais precisamente em 1994, a cepa foi redescoberta em meio a videiras de Merlot. Desde então esta variedade se tornou ícone chilena na produção de vinho

Este vinho da variedade Carmenere faz parte da linha Casillero del Diablo, criada em 1981 e está presente em mais de 135 países, sendo considerada a marca de vinho Premium chileno mais vendida no Brasil e com maior presença no mundo. Sua marca é tão forte que muitos confundem ou não sabem que sua produtora é a Concha y Toro.

É fácil de encontrar nos mercados por todo o pais, seu preço varia de R$39,00 a R$50,00, apresentando assim um ótimo custo benefício.

Apresenta coloração rubi intensa, aromas de frutas negras como ameixa e groselha, com toque de chocolate e café tostado. Tem um corpo médio, taninos leves e arredondados e retrogosto curto, ou seja, um vinho com pouca complexidade mas com boa qualidade.

Harmonizando muito bem com churrasco de T-bone e picanha invertida com provolone.


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

EPU ALMAVIVA 2012


Por R.B.
EPU 2012

País: Chile
Região: Puento Alto, Valle del Maipo
Vinícola: Almaviva
Casta: 65% Cabernet Sauvignon, 24% Carmenere, 8% Cabernet Franc e 1% Merlot
Amadurecimento: 19 meses em barrica de carvalho francês de segundo uso.
Teor alcoólico: 14,5%
Visual: rubi bem intenso.
Olfato: predominância de frutas negras e toque de chocolate e baunilha.
Paladar: bem encorpado, com taninos firmes e bem arredondados. Excelente equilíbrio alcoólico e um retrogosto longo.


EPU em Mapuche significa segundo, e como segundo vinho da Viña Almaviva, este projeto teve início nos anos 2000 e seu conceito baseado na tradição dos segundos vinhos dos grandes Chateaus Franceses. Sua produção é proveniente de vinhedos localizado nas escarpas pedregosas da Cordilheira dos Andes, tendo um micro-clima parecido com a região de Bordeaux.

A ano de 2012 é caracterizado por chuvas reduzidas na região das vinhas, resultando uma maior maturação da fruta, dando ao vinho mais complexidade e potência.

O único detalhe é que a sua produção é destinada principalmente para o mercado interno chileno, sendo pouco comum encontrar para compra nas lojas brasileiras.


A degustação ocorreu no dia 29/09/2017 no encontro dos Ibéricos. Harmonizou muito bem com uma galinhada do confrade Alexandre Escobar. Estavam também presentes os confrades Edu Serrano, Felipe Campos, Danilo e Roberto.

Após deixar o vinho no repousar no decanter por 60 minutos, ele se abriu completamente, mostrando todos seus aromas secundários. Muita presença de frutas negras, um toque bem acentuado de chocolate e baunilha. Em boca se mostrou bem volumoso, os taninos bem presentes mas arredondados. Álcool e acidez bem equilibrados e um retrogosto longo e agradável.

Um vinho já pronto para consumo que agrada os paladares mais refinados.